Mulheres goianas ganharão primeiro Centro de Detecção Precoce do Câncer de Mama, com equipamento que visualiza tumores em 3D
Instituto Avon destina R$ 2,3 milhões para a construção do centro em parceria
com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade de Goiás, para atender 18 mil mulheres a cada ano
José
Morais, da FUNDAHC, e Lírio Cipriani, do Instituto Avon seguram o
cheque, ladeados por Luiza Brunet, Embaixadora do Instituto Avon,
Edward
Brasil, reitor da UFG, Dr. Ruffo de Freitas Jr., coordenador do
Programa de Mastologia do HC/UFG, acompanhados por representantes dos
governos estadual e municipal.
Goiânia, 24 de janeiro de 2013
–
As cerca de 800 mil mulheres goianas com idade acima de 40 anos são as
maiores beneficiadas com a parceria oficializada hoje entre o Instituto
Avon e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade
Federal de Goiás (Fundahc), para a construção de um avançado
Centro de Detecção Precoce do Câncer de Mama de 1.089 metros quadrados
ao lado do hospital. O Instituto Avon está destinando R$ 2,3 milhões
para este projeto, um dos maiores aportes da história
da organização, que está celebrando 10 anos de trabalho pela redução da
mortalidade por câncer de mama. Esta doença, segundo o INCA (Instituto
Nacional de Câncer), levou mais de 12 mil mulheres à morte no país em
2010. É o segundo tipo de neoplasia mais frequente
no Brasil. Em Goiás, as estimativas indicam que, só no ano passado,
surgiram 294 novos casos da doença.
O
novo centro foi idealizado de acordo com os mesmos parâmetros dos demais
quatro centros de detecção apoiados pelo Instituto Avon em Salvador
(BA), Porto Alegre (RS), Barretos (SP) e Jundiaí (SP). O objetivo é
oferecer qualidade e conforto no atendimento, exames precisos e feitos
com agilidade, além de rapidez nos agendamentos e nos diagnósticos. Com a
otimização dos serviços, que estarão todos centralizados no mesmo
local, o Programa de Mastologia do Hospital das
Clínicas/UFG espera dobrar sua capacidade de atendimento de 9 mil para
18 mil mulheres ao ano. Além disso, o centro será o primeiro no estado a
contar com um aparelho de estereotaxia, de alta precisão, que permite a
identificação de tumores em 3D. A previsão
de inauguração do Centro de Detecção Precoce do Câncer de Mama é maio
de 2014.
“Ficamos
honrados em iniciar a celebração dos 10 anos do Instituto com o anúncio
dessa parceria, pois todo esse trabalho se resume a um ponto:
salvaremos vidas. Além disso, essas mulheres contarão com mais conforto
e exames de maior qualidade. Estamos dando condições para elas se
cuidarem”,
comemora David Legher, presidente da Avon Brasil. “Nosso projeto de
apoiar centros de detecção em todo o país tem se mostrado a cada dia uma
decisão mais acertada. Podemos ver, na prática, todos eles levando à
diminuição do tempo dos exames, dos diagnósticos.
Era esse o resultado que esperávamos.”
Poderão
ser atendidas gratuitamente, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde),
mulheres de todo o estado de Goiás, com idade igual ou maior que 40 anos
(e/ou com 35 anos ou mais com alto risco para o câncer de
mama), direcionadas pelos serviços municipais de saúde. O atendimento
contará com toda a infraestrutura para oferecer um serviço completo, do
atendimento ambulatorial em mastologia e procedimentos diagnósticos
(como mamografia, ultrassonografia e outros) até
as especialidades de oncologia e cirurgia plástica, passando por
serviços de apoio como assistência social e psicologia, além de
favorecer a formação, a capacitação e a pesquisa.
“Este
projeto, viabilizado por meio da parceria com o Instituto Avon,
permitirá a utilização de técnicas modernas na detecção do câncer de
mama, diminuindo o número de cirurgias para o diagnóstico das doenças
da mama, cortando custos para o Estado e reduzindo o tempo de espera
entre a mamografia e o início do tratamento das pacientes”, diz Ruffo de Freitas Júnior, coordenador do Programa de Mastologia da UFG. Segundo o médico, o tempo de espera para os exames
deve diminuir dos atuais 30 dias para 14, quando o centro estiver pronto. “Será um grande reforço na busca da redução da mortalidade feminina por câncer de mama em todo o Estado de Goiás”, afirma.
Segundo a pesquisa Instituto Avon/Data Popular – Percepções sobre o Câncer de Mama,
realizada no ano passado, dentre as mulheres com histórico de câncer
de mama, a primeira suspeita da doença surgiu após autoexame,
mencionado por 38,4% das entrevistadas. A mamografia aparece em segundo
lugar, citada por 29,9% das mulheres, indicando que
a maior parte delas ainda descobre o câncer de mama quando os tumores
já estão maiores e podem ser percebidos pelo toque, momento em que o
tratamento passa a ser menos efetivo do que se realizado quando o tumor
ainda é bem pequeno. A pesquisa ouviu 1.700 pessoas,
entre mulheres com e sem histórico da doença, homens e profissionais de
saúde de todo o país.
“Nós
nos empenhamos em detectar quais são os obstáculos para a mulher fazer
as mamografias e diminuir essas barreiras”, comenta Lírio Cipriani,
diretor executivo do Instituto Avon. “Sabemos que muitas não acreditam
no benefício da mamografia, então apoiamos projetos que levam mais
informação e conscientização. Mas sabemos também que as dificuldades
para realizar os exames podem fazer a mulher desistir, daí a necessidade
de otimizar os serviços, por meio dos centros de
detecção precoce”, explica. Este é o quinto projeto de criação de
centro de detecção apoiado pelo Instituto Avon no país e o primeiro na
região Centro-Oeste.
Uma parceria de longa data em Goiás
–
O Instituto Avon tem um histórico de parcerias com o Programa de
Mastologia da UFG que começou em 2005, com iniciativas para favorecer o
acesso das mulheres goianas à informação e ao tratamento de
qualidade para o câncer de mama. A primeira iniciativa foi o apoio ao
projeto
De Peito Aberto, do Hospital das Clínicas/UFG, com um aporte de
quase R$ 100 mil para investimento em capacitação e treinamento de
agentes comunitário se saúde em relação ao câncer de mama. Dois anos
depois, as duas instituições se uniram novamente para
uma ação de detecção precoce que contou com a participação de agentes
comunitários de saúde e revendedores Avon, na qual o Instituto Avon
destinou cerca de R$ 160 mil para a compra de um aparelho de ultrassom e
computadores. Por fim, em 2010, o Hospital das
Clínicas da UFG recebeu um aporte do Instituto Avon no valor de R$ 14,5
mil para viabilizar as publicações da produção científica dos dados
epidemiológicos do Câncer de Mama levantados em Goiânia e em todo o
estado de Goiás.
Em
parceria com o Fundo Municipal de Saúde, em 2007, o Instituto Avon
realizou a doação de um mamógrafo no valor de R$ 180 mil para o Hospital
Municipal Modesto de Carvalho, em um projeto de rastreamento em
mulheres
acima de 40 anos em Itumbiara/GO.
Maria da Guarda, uma revendedora pela causa
– Há mais uma grande ligação entre o estado de Goiás e o Instituto Avon, quando se fala de combate ao câncer de mama.
A revendedora de produtos Avon Maria da Guarda Ferreira é de
Iporá, no interior de Goiás. Ela descobriu estar com a doença em 2003,
após ler um dos folhetos explicativos sobre a doença que chegou dentro
de sua caixa de produtos. Fazendo o autoexame
da mama durante o banho, sentiu o tumor. “Aquele folheto salvou minha
vida”, lembra. “Apesar de já ser um tumor grande, tive tempo de buscar
tratamento e fui curada”. Maria da Guarda já representou as revendedoras
em várias mobilizações relacionadas à campanha
Avon contra o Câncer de Mama. Entre elas, viajou ao Chile para levar
sua mensagem de esperança e foi homenageada pelos mais altos executivos
da Avon global em evento celebrativo dos 125 anos da empresa, em São
Paulo, em 2011. Sua história pessoal de força
e esperança também é comovente. Mãe de duas filhas, ela foi abandonada
pelo marido logo no início da doença. Seguiu trabalhando como
revendedora Avon mesmo durante o período da doença, para sustentar a
família. Hoje, formada em pedagogia, namorando e um grande
sucesso como revendedora, ela também dedica-se a uma organização que
apoia mulheres com câncer de mama. “Foi difícil, mas saí mais forte
dessa história, decidida a motivar as mulheres a fazerem os exames, a
cuidarem delas próprias, para que possam cuidar de
quem elas amam.”
A
revendedora autônoma de produtos Avon é a maior força de ação das
causas do Instituto Avon. Ela dissemina informações e promove a venda
dos produtos
que apoiam a campanha, comercializados nos folhetos da Avon. No Brasil,
as cerca de 1,5 milhão de revendedoras participam anualmente das
mobilizações pela causa que a Avon promove globalmente, em outubro, com a
participação de grande parte do seu contingente
de mais de 6 milhões de revendedoras. Só no Brasil, aconteceram mais de
800 mobilizações em 2012, a maioria com corridas ou caminhadas
envolvendo as comunidades, para disseminação de informações sobre a
importância da detecção precoce para salvar vidas. Goiânia
foi um dos destaques, reunindo mais de 3 mil pessoas em uma Corrida e
Caminhada contra o câncer de mama. Por essa contribuição, as
revendedoras de Goiânia foram homenageadas no evento de anúncio da
parceria, representadas por Maria da Guarda.
Sobre a Avon
A
Avon, a empresa voltada para as mulheres, é líder mundial no mercado de
beleza, com uma receita anual de mais
de US$ 11 bilhões. Como a maior empresa de vendas diretas do mundo, ela
comercializa seus produtos em mais de 100 países por intermédio de
aproximadamente 6 milhões de revendedores autônomos. A linha de produtos
Avon inclui itens de beleza de alta tecnologia,
assim como produtos de moda e para casa, e apresenta marcas de
qualidade reconhecida como Linha Avon de Maquiagem, Color Trend, Renew,
Skin-So-Soft, Advance Techniques e Avon Naturals. Para obter mais
informações sobre a Avon global e seus produtos, visite
o site: www.avoncompany.com.
Para saber mais sobre a Avon no Brasil, acesse: www.avon.com.br
Sobre as ações de responsabilidade social da Avon
A Avon é uma empresa global líder em ações sociais com foco em causas que interessam especialmente
à mulher. As ações sociais da empresa são coordenadas pela Avon Foundation For Women, maior entidade focada em
causas
voltadas para a mulher ligada a uma corporação. Até 2012, foram doados
mais de US$ 910 milhões em mais de 50 países para as causas do câncer de
mama e violência doméstica.
A ação de responsabilidade social da empresa está concentrada na
disseminação de informações, na conscientização, no apoio a pesquisas sobre o câncer de mama e na ampliação do atendimento a mulheres com esta doença, por meio da campanha
Avon Breast Cancer Crusade (no Brasil, Avon contra o câncer de mama) e nos esforços para reduzir a violência contra a mulher, por meio da campanha
Speak Out Against Domestic Violence (no Brasil, Fale sem Medo – não à violência doméstica).
A Avon também atua de forma efetiva na prestação de auxílio em caso de
desastres naturais e emergenciais em várias partes do mundo. Os folhetos
de produtos
Avon trazem itens criados especialmente para arrecadar fundos para as
causas. Além disso, a empresa promove eventos com participação de
milhares de pessoas em várias partes do mundo para gerar fundos e
promover a conscientização da sociedade, e distribui materiais
informativos divulgados pelos mais de 6 milhões de revendedores de
produtos Avon em todo o mundo. No Brasil, as ações sociais relacionadas
ao combate ao câncer de mama e à violência doméstica são coordenadas
pelo Instituto Avon, que celebra uma década de ações
voltadas para a mulher. Desde 2003, a organização já doou mais de R$ 43
milhões para projetos e ações relacionados a essas causas no país.






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